segunda-feira, 11 de julho de 2011

Para Lázaro Ramos, educação é patrimônio do ser humano

Texto original: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/galera/2011/24538

A educação não prepara somente para o mercado de trabalho, ela ajuda você a descobrir seus talentos e dá a formação necessária para encarar o mundo fora dos muros de casa e da escola.

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O ator Lázaro Ramos define pontualmente por que é importante estudar: "o único patrimônio que ninguém tira do ser humano é o conhecimento".

Na escola, ele descobriu o prazer da leitura, aprendeu a compartilhar alegrias e descobriu estratégias para lidar com todo tipo de dificuldade. A educação é a base para o seu futuro, fique de olho!

Confira o depoimento do ator no Educar para crescer.

Um comentário:

  1. A menina nova com nome de velha encanta quem tromba com ela nas páginas do cuidadosamente escrito e ilustrado “A velha sentada”, de Lázaro Ramos. Trata-se de Edith, uma pequenina menina negra de nove anos envolta em morosos dias hibernados frente às telas do computador e da TV.
    Pesquisa do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (1) revelou a gritante ausência de personagens e, pudera, escritores(as) negros(as) no campo literário brasileiro atual. O estudo em questão buscou, entre os títulos das editoras brasileiras mais prestigiadas, traçar o perfil de quem escreve e de quemo quê é escrito, o resultado disso foi uma enxurrada de estereótipos e preconceitos sendo propagados através de uma arte que, antes de tudo, forma seres. Diante desse panorama alarmante, é importante que pensemos, enquanto pesquisadores(as), professores(as), escritores(as) e editores(as) caminhos que tragam à tona outro modelo representativo dos corpos abjetos dentro do campo discursivo literário.
    “A velha sentada” vem de encontro a esse projeto de construção de leitores(as), ainda em formação, que poderão perceber-se possíveis dentro das linhas que levamos conosco para além dos bancos escolares: a Literatura. A possibilidade de mergulharmos na busca de si de uma menina negra, de classe média (o antes impensável) que divide uma existência solitária e presa às tecnologias- como ocorre com tantas crianças cotidianamente- é um convite à busca das nossas próprias velhas sentadas. O caminho para a reflexão acerca do que fazemos e podemos fazer com o acelerado tempo repleto de recursos “pseudo-globalizantes”, comunica não só com as crianças, público-alvo da obra, mas com os pais e educadores(as) que ofertam uma possibilidade literária de auto-reconhecimento que não puderam ter para suas crianças.
    Recomendo a todos e todas que acompanhem Edith durante as reveladoras aventuras que compõem o enredo dessa história de formação tão cativante. Ouçam seu “telhado”!

    Abraços,
    Andressa Marques
    Mestranda em Literatura– Universidade de Brasília

    (1)“A personagem do romance brasileiro contemporâneo (1990-2004)”. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, nº 26. Brasília, 2005, pp. 13-71. http://www.gelbc.com.br/pdf_revista/2602.pdf

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